Esses dias estava eu pensando e pensava algo como “sou uma garota normal: assisto a desenhos, filmes, vou a escola, protelo com minha lições e trabalhos, ajudo a ajeitar a casa, escuto rock, sonho muito”. Como estava errada, não sou nada normal e não digo pelas estatísticas, mas porque ninguém é normal todos temos coisas diferentes, podemos até fazer as coisas que a maioria faz e etc, mas isso não faz da gente pessoas normais. Eu sei que isso é só mais uma extensão daquela frase que a gente cansa de ouvir “normal é ser diferente e blábláblá”, só que é a mais pura verdade, afinal, quantas pessoas fazem aquelas coisas que todos dizem que é esquisito da sua parte fazê-lo? E aquilo que você não tem coragem de contar para ninguém que você faz apenas porque todos poderiam parar de falar com você porque não é uma coisa muito comum? Sem contar aquela banda nada a ver que você adora ouvir, mas que ninguém jamais ouviu falar. Eu mais que assumo que sou uma garota esquisita, mas isso pelo simples fato de que sou normal, ou seja, faço coisas incomuns e gosto e quero coisas diferentes. Também assumo que às vezes faço coisas pra pagar de diferente. É claro que não é pra chamar a atenção, mas apenas pra não ser comum, o que não faz sentido quando “o normal é ser diferente” e normal e comum são quase sinônimos. Mas sabe uma coisa que seria bem diferente e esquisita: se todos fossemos iguais, ninguém saberia reconhecer quem é quem , e logo não teríamos nada de especial pra mostrar pros outros de diferente, afinal faríamos tudo igual, não haveria novidades, gostaríamos das mesma coisa, e imagina então se essa mesma coisa fosse funk carioca! OMG! Será que seriamos robôs? Andróides? Máquinas? Cara, aqui estou eu viajando de novo...
x.lv
Carol.Lea
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