sexta-feira, abril 15, 2011

Roupas e Demônios


Mais um dia de loucas brisas. Tudo começa com ontem. Minha Best me disse que poderia passar aqui em casa  antes de ir para seu teste, então, rapidamente, antes que eu saísse do MSN, combinamos de que ela passaria aqui lá pelas 4 e 30 da tarde. Bem, hoje então logo que cheguei da escola fui... Dormir! Em seguida fui tomar banho e arrumar a casa, ou seja, tava com uma roupa muito velha, suja e curta (o que é bem difícil eu ter por causa de minha “giganta” altura!), o interfone tocou...
- Alô – disse eu (mesmo que não seja um telefone).
- Sou eu!
Logo fiz uma cara de “ahn?! (o.Ô)” e pensei “Ah, Meu Deus! Sequestradores!”. Tranquilamente perguntei:
- Eu quem?!
- Larissa!
Foi como uma ficha caindo lentamente: Primeiro pensei “Larissa quem?!”, daí me toquei de que era minha BF (como sou boa amiga, não?!) e em seguida pensei “Oxi! O que ela tá fazendo aqui?!”, por fim me lembrei do que havíamos combinado. Ou seja - Plim!- ficha caindo! Logo gritei no interfone:
- Ah! Já vai! Peraê!
Comecei a correr que nem uma louca pela casa à procura de roupas para vestir! Não! Não estava pelada, como entendeu minha amiga quando contei a ela, apenas queria roupas descentes! Achei a roupa com que havia ido à escola hoje de manhã e coloquei rapidamente, corri para o portão e o abri! Minha cachorra Lilah veio atrás e eu a apresentei a Larissa. A Lilah logo pulou nas pernas dela e ela disse:
- Tipo, ela tá pulando em mim!
- Ela não faz nada! Só pula mesmo! Ela é agitada! Na verdade é que ela te com o demônio. Toda pessoa que vem aqui com menos de 16 anos recebe o demônio!
O que quis dizer era que todas as pessoas lá em casa, calmas ou não, ficavam agitadas ao entrar lá. Tipo, até as crianças dos vizinhos, que são calmas e parecem crianças de fato, quando chegam aqui em casa enlouquecem. De crianças passam a parecer com minhas irmãs! De pequeninos caminhando de bike na rua se tornam loucos quebrando a cabeça, caindo sem parar e gritando interruptamente. Porém a Larissa me olhou com uma cara de “Que?!” e começou a se rachar de rir:
- Você quer dizer que eu to endemoniada? Tipo, acabei de receber o demônio?
Rimos muito! Ela entrou, sentamos e conversamos, rimos, brisamos, fofocamos... Eu então ofereci um pirulito a ela, que não aceitou, eu então fui pegar um ossinho industrial pra dar à Lilah. Quando fui entregá-lo à cadela, a Larissa disse, ironicamente:
- Esse não é o pirulito que você ia me dar? É?!
Eu ri e respondi:
- Claro que não! Esse é o ossinho da Li!
E pra me fazer rir ela completou:
- Vai ver é porque eu recebi o “Cão”!
Rimos muito! Então eu fui levá-la até o local do teste. E rimos mais durante o caminho. Não vejo a hora de mais um dia de brisas! Que não demore muito!
x.lv
Carol.Lea

segunda-feira, abril 11, 2011

Criativamente bloqueada

Bloqueio criativo! Isso é tudo que tenho tido nesses últimos dias. Minha mente tem estado tão vazia quanto meu estomago às 8 da manhã. Tenho tentado de quase tudo para reativar minha criatividade, mas simplesmente não tem dado certo. Normalmente as aulas de filosofia do meu querido professor gênio é que me inspirar a ter o que escrever, discutir, conversar, debater, idealizar, pensar...  Mas nem mesmo isso tem me salvo, parece que todas as idéias antes existentes foram retiradas de minha mente e agora só resta muita vontade, porém, nenhum resultado. Já tentei chorar para reativar minha "invenção", comer sem parar, ficar com fome, com raiva, tristeza, dormir muito, dormir pouco, não dormir, aiai, já tentei arranjar problemas, resolver problemas (dos outros), fugir dos problemas (meus, é claro!), viajar nas idéias, ouvir minhas musicas de inspiração, ler letras de musica para idealizar... Tenho me sentido burra de tão vazia e sem criatividade. Espero que isso não dure muito, pois do jeito que tá indo, acho que vou até perder o vocabulário!
x.lv
Carol.Lea

segunda-feira, abril 04, 2011

Cães ou crianças? Eis a questão!

Sabe uma coisa que dá trabalho? Criança! Sabe uma coisa já dá trabalho por si só e pra piorar é criança? Um cachorro de 2 meses! Ganhei uma faz uma semana, e por mais linda e fofa que ela seja, já está me enlouquecendo. Adoro minha dog, mas ela dá mais trabalho que minhas irmãs. A diferença é que quando minhas irmãs aprontam eu dou uma bela bronca, elas “compreendem” e demoram pra repetir, já com a Lilah (o nome da minha cachorra é esse!) isso não é possível, eu posso gritar o quanto eu quiser e dar mil e umas broncas diferentes que o máximo que ela vai fazer é curvar a cabeça, sentar e abanar o rabinho! Ela faz sujeira por toda a casa, e simplesmente não tem como limpar sozinha, sou eu que tenho que varrer a terra dos vasos de plantas da minha mãe que ela espalha pelo quintal, pelo menos minhas irmãs quando derrubam leite pela casa eu posso pegar um pano e mandar elas limparem, mesmo que fique tudo melecado e eu tenha que refazer, elas aprendem a lição. Quando a Lilah está fedorenta e cheia de pulgas, tenho que ajudar a dar banho nela, minhas irmãs, normalmente, não tem pulgas e tomam banho sozinhas (quer dizer, a mais nova não, mas é mais fácil dar banho nela e ela não se sacode pra tentar se secar, ela prefere toalhas!).  Eu não preciso colocar água num potinho pras meninas, mas já pra Lilah, além de fazer isso, tenho que secar o chão quando ela chega correndo desembestada atrás da minha coelha e pisa no pote de água espalhando por todo lado. Além das meninas usarem copos, elas pegam sozinhas e não pisam neles! Quando minhas irmãs vão atender aos chamados da natureza não fazem feder todo o quintal, elas se fecham no banheiro e depois dão descarga, dessa forma simples, tudo desaparece. Já no caso Lilah da situação, bem, se eu não tiver uma pá pra recolher, fica tudo literalmente uma merda! Mas tem um ponto positivo: A Lilah não tenta pular na minha cama e acaba por bater a cabeça no armário (o que minha irmã mais nova acabou de fazer). Porém a pequena Lilah também sabe pular, principalmente pra pegar as roupas do varal, e a minha toalha é a preferida! E quando a Lilah entra em casa sorrateiramente, eu que tenho que retirá-la de debaixo da cama, minhas irmãs não entram debaixo da cama nem brincando de esconde-esconde, afinal, uma já tentou pegar uma bolinha debaixa de uma pia e acabou com a cabeça presa quase sufocada e a outra é gordinha, se entala em qualquer lugar (maldade total) ! E por fim, há uma coisa que é ruim de ambos os lados: crianças gritam sem parar e cães latem por qualquer motivo! Como agora, por exemplo: Minhas irmãs gritam aqui atrás de mim pulando na minha cama enquanto a Lilah tenta descobrir porque o cão do vizinho está latindo!
x.lv
Carol.Lea

sábado, abril 02, 2011

Desmoronando...

Você já ouviu falar em desmoronamento? Não estou falando de casas que vão abaixo como em terremotos. Mas de quando de repente todas aquelas coisas que você imaginava conseguir segurar por mais tempo caem em cima de você de uma só vez e te levam até a fossa. Antes eram apenas coisas ruins e agora são imensos problemas onde todas as idéias que lhe surgem para resolver parecem inúteis. A pior parte desse desmoronamento é quando você começar a reconstruir, pois isso quer dizer que daqui a um tempo, nem que demore anos, tudo vai cair de novo te fazendo mais uma vez reconstruir para mais uma vez desmoronar e ser de novo reconstruído assim prosseguindo. Ontem tudo era ótimo, algumas coisinhas ruins para resolver, porém tudo ainda brilhava e parecia doce, agora o dia simplesmente escureceu sem nenhuma lua ou estrela, pássaros não cantam nem cães uivam nem brisas fazem arvores murmurarem, o único som para quebrar o silêncio que se ouve é o de soluços, o clima nem mais frio está, gelado seria a palavra certa, e todos no mundo desapareceram, solidão é o que resta. Uma voz sussurra mentalmente tudo o que caiu por cima de você enquanto outra grita desaforos para te diminuir ainda mais. Solução? Não, essa apenas no final. Esquecer? É o que mais fica quando quer que se vá, memórias voltam como nunca antes. Marcas ficam para provar tais acontecimentos, tanto internas quanto físicas, como as que tenho agora, uma bela marca vermelha na pele e um belo espinho no coração.
“Me sinto só, mas quem é que nuca se sentiu assim procurando um caminho pra seguir uma direção?” – CPM 22 – Um Minuto para o Fim do Mundo
Maldita é tal invenção chamada vida!
 x.lv
Carol.Lea

I Worry

I Worry - The All-American Rejects
I worry, I wonder all the time: why worry?
It's killing me, forget about it
I whisper, remember what she did
Don't miss her
Set me free, she won't allow it
Angry and gone, and the list goes on and on
If it's love, I will differ, I'm being lost being with her
I can't move on, I can't take it
[…]
Believing, the things I did were wrong
I'm leaving
It fades away, forget about it
She's binding, can't do a thing alone
Rewinding
Times before, can't live without it
I don't know
But you did, but you did, but you did
Please don't go
[…]
I'll write you, I'll call you

Beijo de adeus

Sou fã de uma banda chamada The All-American Rejects, conheço quase todas as músicas, sei quase todas as letras, adoro cantam as musicas da banda com a rodofone enquanto toco a guitassoura enquanto limpo a casa e até tenho alguns trechos escritos no meu caderno. Bem, Tem muitas letras da qual gosto muito, uma, em especial, eu adoro mesmo que antes não compreendesse bem a letra: Kiss Yourself Goodbye. E o trecho da música que não compreendia era onde se canta “so kiss yourself goodbye”, não fazia o menor sentido: “então beije você mesmo de adeus”. Mas então, de um modo ruim, eu entendi. Significa que ele (a pessoa que canta) não irá beijar ela (para quem a musica é dirigida) quando ela se for, pois estão brigados. A vida é engraçada de certo ângulo. Ela às vezes te faz sentir um inútil com os famosos “tombos” que ela nos faz levar, mas tudo isso apenas para mostrar que o importante é você se levantar para aprender e não repetir, apenas uma questão de experiência. Eu às vezes pareço não aprender com os “tombos”, estou sempre cometendo os mesmo erros, não porque quero, mas porque é ao que me implica as condições, acho que não diferente com os outros, todos nós repetimos alguns erros. Mas acho que deve ser horrível estar sempre a repetir um mesmo erro, na verdade, sei que é horrível. Principalmente quando ele te obriga a não dar ou ganhar um beijo de adeus...
x.lv
Carol.Lea