Você já ouviu falar em desmoronamento? Não estou falando de casas que vão abaixo como em terremotos. Mas de quando de repente todas aquelas coisas que você imaginava conseguir segurar por mais tempo caem em cima de você de uma só vez e te levam até a fossa. Antes eram apenas coisas ruins e agora são imensos problemas onde todas as idéias que lhe surgem para resolver parecem inúteis. A pior parte desse desmoronamento é quando você começar a reconstruir, pois isso quer dizer que daqui a um tempo, nem que demore anos, tudo vai cair de novo te fazendo mais uma vez reconstruir para mais uma vez desmoronar e ser de novo reconstruído assim prosseguindo. Ontem tudo era ótimo, algumas coisinhas ruins para resolver, porém tudo ainda brilhava e parecia doce, agora o dia simplesmente escureceu sem nenhuma lua ou estrela, pássaros não cantam nem cães uivam nem brisas fazem arvores murmurarem, o único som para quebrar o silêncio que se ouve é o de soluços, o clima nem mais frio está, gelado seria a palavra certa, e todos no mundo desapareceram, solidão é o que resta. Uma voz sussurra mentalmente tudo o que caiu por cima de você enquanto outra grita desaforos para te diminuir ainda mais. Solução? Não, essa apenas no final. Esquecer? É o que mais fica quando quer que se vá, memórias voltam como nunca antes. Marcas ficam para provar tais acontecimentos, tanto internas quanto físicas, como as que tenho agora, uma bela marca vermelha na pele e um belo espinho no coração.
“Me sinto só, mas quem é que nuca se sentiu assim procurando um caminho pra seguir uma direção?” – CPM 22 – Um Minuto para o Fim do Mundo
Maldita é tal invenção chamada vida!
x.lv
Carol.Lea

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